quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Quero o bolo!


Tenho uma pequena dúvida. Apesar de pequena, consegue tirar-me o sono, pelo menos, uma vez por ano.

Alguém que me explique, por favor, porque é que se acelera a meio, quando se canta o «Parabéns a você»?

A música tem um inicio morto, com aquela parte do:

«Parabéns a você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida…»

Daqui para a frente é que começa o inferno.

«Hoje é dia de festa, cantam as nossas almas, para o menino Pong, uma salva de palmas…»

Esta parte de merda é dita a correr porquê? O que é que se passa? Viram o bolo e de repente ficaram com fome? É que só falta incluir isso na canção:

«…para o menino… uma salva de palmas, vá corta a bolo, despacha-te, estamos cheios de fome! Eeeehhhh!»

As pessoas cantam em sofrimento. Aposto que maior parte dos convidados começam a dar cotoveladas uns aos outros a meio da música e dizem:

- Vamos despachar isto! Vá! Acelera!

E depois há outra coisa… «Parabéns a você»? Porque é que não é «Parabéns a ti»? Eu não trato os meus amigos por você. Esta música é um bocado «tia». Não é?! Só falta ser:

«Parabéns a você, rica, nesta data queriducha! Supé bem, táver?»

Mas isto ia gerar conflitos de classes sociais, porque aí havia os que tinham de cantar:

«Parabéns a ti sócio, nesta data bué de importantes, e prontos!»

Depois de falar sobre isto pensei sobre outra coisa.

Tentar passar uma noite com uma mulher é como ir a uma festa de aniversário. Temos de levar presentes, temos de esperar que ela esteja pronta, e só depois de apagar as luzes é que podemos chegar ao bolo.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O amor é bonito, mas...


Gostava que muitos amigos meus vissem este texto, para que de uma vez por todas percebessem uma coisa que me irrita imenso.

Irrita-me casais de namorados que saem comigo e passam a noite toda aos melos – beijos, marmelanço, troca de saliva -, como se eu não estivesse ali a ver. Fazem-me sentir com quinze anos novamente, como se estivesse numa discoteca, na matiné das 9h à meia-noite.

Um casal de amigos saiu comigo no outro dia e passaram a noite a paparicarem-se, como se tratasse de um romance entre miúdos do infantário.

- O meu biju quer um beijinho quer? O meu bijuzito quer um miminho quer?

Eu por momentos achei que um deles tinha trazido um hamster no bolso. Mas não. A coisa prolongou-se até ao jantar, quando os dois, antes de fazerem qualquer coisa, ofereciam sempre um pouco da comida que tinham no prato, mas sempre com o maior dos carinhos.

- Será que o meu putchi putchi quer um pouco de camarão?

- O meu picatchu quer arroz? Quer que a picatchuca dê o arroz à boca, quer?

É que dá vontade de gritar.

- Não! O teu pokemón de merda quer é que o deites em cima da mesa e lhe extraias um quisto do estômago, porque, pelos vistos, é onde estás a tentar chegar com esses beijos!

Depois o que pode levar uma pessoa a perder as estribeiras é quando finalmente decide intervir, chamando-os à atenção, mas eles não entendem. Eu, por exemplo, já tentei. Não resultou.

- Desculpem lá, mas vão continuar a noite toda nessa merda?

A resposta… ai a resposta:

- Mas que merda?
- Nisso, do putchi putchi pititi patata, oh caraças.
- Porquê? Há algum problema?
- Não haveria nenhum problema se algum de vocês se chamasse José Castelo Branco.

Mas meus amigos, eu imagino isto a continuar, e em pior escala, quando os dois chegam a casa. Aí é que a coisa se torna perigosa.

Eu questiono-me sempre sobre os nomes que esta gente dá um ao outro em outras situações. Porque se em locais públicos ela chama o namorado de picatchu, putchi, patatoco, ou biju, imagino quando o vê nu!

- Olha o ni pi zu pi titi titi do meu namorado!

O rapaz deve pensar: «Zi pu pi ti ti ti?! E eu que pensava que isto era impressionante!»

Tranquilidade jovens! Eu sei que as relações são fugazes hoje em dia. Há que aproveitar, mas com tino!

Esperem até chegar a casa. Então aí podem magicar à vontade.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Vamos "Monopolizar" Lisboa


O jogo do Monopólio está a lançar uma edição Mundial. Para o efeito, tem no portal Monopoly uma votação on-line para eleger as grandes cidades do mundo.

As 22 cidades mais votadas vão constar do tabuleiro desta nova edição mundial. Para tal é necessário fazer o registo e votar por Lisboa! O objectivo é que esta actividade seja divulgada porque Lisboa precisa de ficar dentro das maiores cidades para aparecer no tabuleiro.

Actualmente a nossa capital encontra-se no 42º lugar. Faltam 16 dias para a competição acabar.

Toca a votar!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Eles andam aí...


Muito se fala de terrorismo nos dias que correm. Ainda há dias vi nas notícias que a Al-Qaeda anda a treinar miúdos que aparentam rondar os 10 ou 13 anos. Isto é de loucos. O futuro do terrorismo evoluirá tanto que poderá ameaçar todas as nações mundiais.

Contudo, não há razões para temer um possível ataque ao nosso pequeno terreno à beira-mar plantado. Sabem porquê? Porque o nosso Portugal está já ocupado por outro tipo de terroristas, que se dão pelo nome de portugueses. Pois é.

Eles atacam especialmente ao domingo à tarde, antes, durante e depois dos jogos de futebol. O perigo que existe com terroristas num aeroporto é o mesmo que existe com adeptos de futebol numa bomba de gasolina.

O perigo desta espécie, que tende a crescer, é tão grande, que o próprio Bin Laden está a pensar criar uma parceria com José Sócrates, mas Sócrates deverá aceitar com duas simples exigências… fazer uma cimeira Ibero-Muçulmana e aparecer nas fotos.

Os portugueses são iguais aos terroristas de Bin Laden, de várias maneiras. Os terroristas dizem, “aqueles americanos… a culpa é sempre deles!”. Enquanto os portugueses dizem, “a culpa é dos árbitros, aqueles filhos d’uma ganda puta!”.

Os terroristas matam-se e rebentam com coisas por amor ao país, já os portugueses, dentro do mesmo conceito, fazem o seguinte: “Eu amo o meu clube, epá amo mesmo, é a minha vida, a minha maior paixão… mas aquele árbitro é que é o culpado, e por causa dele vou rebentar com esta merda toda!”

São um perigo.

~Já para os portugueses sportinguistas a lista de culpados que os fazem rebentar com coisas é bastante vasta, começando por Paulo Bento, passando pelo plantel, acabando na direcção~

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Fumar ou não fumar... será uma questão?


O que é que se faz para que alguém deixe de fumar?

Á imagem da nova lei, vou exemplificar uma forma bem simples de fazer com que alguém deixe de fumar.

Suponhamos que eu saía do meu Ferrari (eu em histórias gosto de me imaginar em grandes carros), e entrava na casa de um amigo. Depois de bater á porta, ele deixava-me entrar. Estava tudo a postos. Sacava da minha Playstation 3 e esperava que chegassem mais amigos.

Ligávamos a consola a diferentes televisões e começávamos a jogar uma maratona infernal de PES 2008.

Com isto, um amigo meu, vamos dar-lhe o nome de Tijelas, perguntava-me o seguinte:

Importas-te que fume?

Eu ia pensar por dois segundos. “Claro”, respondia eu, ciente de que a casa não era minha, portanto nada podia fazer.

Mas assim que ele pusesse o cigarro entre os lábios e puxasse do isqueiro, eu dava-lhe com um ferro na cara. Com força. Para doer mesmo.

“Ora bolas!”, gritava eu. “Foi mesmo sem querer”, continuava eu na minha linda inocência, enquanto ele se recompunha.

“É na boa…” dizia Tijelas ao deitar-se no chão. Para relaxar, o Tijelas ia meter a mão noutro cigarro, quando lhe dava novamente com o ferro na cara.

Tijelas, sempre lento a compreender as coisas, tentava tirar o maço do bolso e estendia os dedos para tirar mais um cigarro. Já com a cara em sangue, ia sentir pena do meu amigo, então dava-lhe com o ferro nos tomates.

Ele não se levantaria nos dez minutos que iriam passar.

Escusado será dizer, que ele deixaria de fumar, nem que fosse por instantes. Aposto que, pelo menos à minha frente, nunca mais voltaria a fumar.

Ora está aí uma bonita lei. Radical? Não. Talibã? Nem por isso. Incoerente? Talvez.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Duro e Firme

Nem sou muito de colocar vídeos aqui no blogue, mas este está particularmente interessante, e os bons têm de ser destacados. Aprecio comédia de stand-up norte-americana e acredito que vocês também. Portanto considerem isto um regalo, se me permitem o espanholismo.