Os jogadores de futebol têm uma forma bastante explícita de expôr a situação das suas vidas amorosas dentro de campo. E escolhem o momento de festejar os seus golos para o fazer. Quando têm uma namorada e a relação está numa fase de paixão absurda, é comum ver o jogador simular a forma de um coração com as duas mãos.
As relações tendem a evoluir e os festejos também. Quando vemos um jogador beijar uma aliança... casou, e faz questão de apontar para algures na bancada, onde provavelmente estará a respectiva babada de orgulho.
Não existe nada mais natural num casamento do que pensar em ter filhos. Quando o jogador marca um golo, pega na bola e põe esta de baixo da camisola para simular uma barriga, não é preciso dizer mais nada. A mulher está grávida e ele faz questão de apontar novamente para algures na bancada. Desta vez esta esconde-se, foge, vai para casa, porque gorda ela não admite que ninguém a veja!
Passados nove meses a colocar a bola de baixo da camisola, chega o tempo de mudar o festejo. Há quem chuche no dedo, há quem tenha até uma chupeta para a ocasião. Neste momento o jogador corre em direcção às câmaras de televisão junto à linha de fundo, a chuchar no dedo ou na chucha, e aponta para a sua linda família que estará em casa a torcer por ele. O recém-nascido é pequeno e sensível de mais para sair já para a rua, e a mãe continua gorda, por isso evita o contacto social.
Nem todos os jogadores têm sorte ao amor. Alguns, desesperados, recorrem aos seus próprios colegas para estravasar os seus ímpetos amorosos. Tão queridos.
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